2025-01-14

Leio e gosto

 


Efemérides

     

                      Dia Mundial do Braille


 O Dia Mundial do Braille celebra-se anualmente a 4 de janeiro

 O propósito deste dia é destacar a importância do Braille enquanto meio de comunicação das pessoas cegas ou parcialmente cegas. O Braille é uma representação tátil de símbolos alfabéticos e numéricos usando seis pontos para representar cada letra e número e, até mesmo, símbolos musicais, matemáticos e científicos. Consiste num código de pontos em relevo que são sentidos na ponta dos dedos.
 O sistema de leitura Braille foi inventado pelo francês Louis Braille que perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo. Em 1829, publicou o seu método. Este sistema é essencial para garantir o direito dessas pessoas à educação, à inclusão e à liberdade de expressão, fazendo cumprir a «Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência» (2006).
 Este Dia foi proclamado na Resolução 73/161 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a 17 de dezembro de 2018.
                                   (Fonte: Organização das Nações Unidas) <

2025-01-08

Autor do mês de janeiro - Pedro Chagas Freitas

Pedro Chagas Freitas

                              

Nasceu em Guimarães, em setembro de 1979 e é licenciado em Linguística pela Universidade Nova de Lisboa, começando a trabalhar como chefe de redação de uma revista de Guimarães chamada "Estádio D. Afonso Henriques".

A partir de 2001 começa a escrever para "A Bola" e a publicar várias crónicas de ficção, reflexão, cultura e desporto para diversos jornais e revistas.

Em 2005 é contratado pelo Grupo Impala, entra na publicidade e publica a sua primeira obra "Mata-me", vencendo em 2006 o " Prémio Bolsa Jovens Criadores" atribuído pelo Centro Nacional de Cultura e pelo Instituto Português da Juventude.

Foi em 2008 um dos autores convidados a participar na antologia de homenagem a António Ramos Rosa "Um poema para Ramos Rosa".

Em 2009 criou o Campeonato Nacional de Escrita Criativa, tendo andado pelo país a coordenar e a fazer seminários e workshops sobre metodologia criativa para professores e formandos.

Em 2020 foi um dos jurados internacionais do 1.º " Prémio Internacional Pena de Ouro".


                        Gosta de pessoas.                                                                                                                                            Faz todos os dias o possível

 para conseguir ser uma.                      

                                    (Wook)


  Algumas obras publicadas:

  • Mata-me (Corpos Editora, 2005)
  • O Evangelho da Alucinação (Corpos Editora, 2006)
  • Já Alguma Vez Usaste o Sexo sem Necessitares de Usar o Corpo? (Corpos Editora, 2007)
  • A Guerra da Secessão: 1861 - 1865 (MediaPromo, 2007)
  • Os Dias na Noite (Indiebooks, 2008)
  • A Pele do Medo (Sinapis Editores, 2010)
  • As Incongruências da Sorte (Sinapis Editores, 2010)
  • Porque Ris Sabendo que Vais Morrer (Sinapis Editores, 2010)
  • Gotas de Dor (Sinapis Editores, 2010)
  • Espasmos de Pânico (Sinapis Editores, 2010)
  • Espasmos d'Alma (Sinapis Editores, 2010)
  • Só os Feios é Que São Fiéis (Sinapis Editores, 2010)
  • Chãos Pisados (Sinapis Editores, 2010)
  • Separação de Males (Sinapis Editores, 2010)
  • Envelhenescer (Sinapis Editores, 2010)
  • Os Fragmentos de Chagas (Sinapis Editores, 2011)
  • Eu Sou Deus (Chiado Editora, 2012)
  • Ou é Tudo ou Não Vale Nada (Chiado Editora, 2012)
  • In Sexus Veritas (Chiado Editora, 2013)
  • Prometo Falhar (Marcador, 2014)
  • Queres Casar Comigo Todos os Dias? (Marcador, 2015)
  • Prometo Perder (Marcador, 2016)
  • Prometo Falhar Todos os Dias (Desrotina, 2017)
  • A Repartição (Desrotina, 2017)


2025-01-06

Evidências das Bibliotecas do AE de Pinheiro - 1.º período

 

Biblioteca Escolar - Mudança de Instalações


Com a requalificação da EBS de Pinheiro a acontecer, a Biblioteca Escolar mudou provisoriamente de instalações.
A partir de hoje, 6 de janeiro, podem dirigir-se ao pavilhão gimnodesportivo. 
Vamos estar numa sala do primeiro andar, gentilmente partilhada pelos grupos de Educação Física.
O espaço é "pequenino", mas muito acolhedor.
Queremos que a Leitura não fique de férias.
Esperamos por todos! Esperamos poder contar com todos!

Boas Leituras.


2025 - Bom Ano Novo

Créditos de imagem: NickyPe, in Pixabay
 

Feliz Ano Novo!

Que seja vivido com muita paz, prosperidade... e Boas Leituras!



2024-12-11

concursos

   

                                   Concurso de Escrita Criativa

 

Textos vencedores             



                          " Acolher um colega que não é como eu"

Categoria A


      " Nunca se deve gozar com ninguém; tenha óculos, seja deficiente, tenha cadeira de rodas ou tenha dificuldade em aprender. Por isso, é que se deve ser amigo de todos e temos de olhar para o lado para ver se alguém tem um amigo para brincar. Se não tiver ninguém para brincar devemos ir brincar com eles para eles não ficarem tristes. Mas para além disso devemos respeitá-los e não lhes devemos chamar nomes como caixa de óculos, burro e etc. , porque eles sentem-se mal. Para isso eles não tinham nome. Por isso é que se deve tratar pelo nome. Não se deve gozar com os meninos mais baixos só por eles serem baixos.

 Nós somos todos iguais e por isso não se deve gozar com os outros para eles não se sentirem excluídos e não quererem ir à escola por causa disso porque eles não têm culpa de terem nascido assim.  

Temos de ser todos amigos, para eles não se sentirem mal. Eu gosto de fazer amigos e toda a gente devia ser assim. Mas nem toda a gente é assim.

 Somos todos iguais , sendo gordos, sendo morenos, deficientes e com dificuldades em compreender, por isso é que devemos ser todos amigos. Por causa disso devemos pensar duas vezes antes de dizer as coisas para eles não se sentirem mal. Eles podem brincar de maneira diferente mas temos que colaborar com eles para eles serem nossos amigos e não estarem num canto sozinhos a chorar sem amigos ou porque sofreram bullying. Se eles não tiverem amigos também não têm quem os defenda."

           Lucas Martins         4º Ano     Escola Básica do Douro


Categoria B

                  

"Parte-se do princípio de que acolher um colega, que não seja como eu, não é uma tarefa fácil. Quer este tenha diferenças físicas, mentais ou até mesmo , ter vindo de outro país,( possuindo uma nacionalidade, cultura, língua ou raça diferentes) é um desafio.

  Contudo, sei que a partir do momento em que estou a ajudar o meu novo amigo/a fico com um sentimento muito agradável, pois percebi que fui útil e uma boa amiga em todo o complexo processo de adaptação. Acredito que, a minha turma, seja um ótimo exemplo de como acolher um colega diferente de mim. Até porque, este ano, entraram dois colegas novos para a minha turma. Ambos vinham de países diferentes mas a sua adaptação foi bastante diferente.

A minha nova amiga, vinha da Suiça mas, como sabia falar a nossa língua foi uma tarefa bastante fácil, de modo a que já está completamente integrada. Mas o meu novo amigo, visto que vinha de um continente diferente, implicando uma língua oposta, a nossa comunicação torna-se mais difícil, mas de qualquer modo tento ao máximo integrá-lo e comunicar com ele , tanto através de gestos, como utilizando o Google Tradutor.

Neste contexto, esta não é uma tarefa fácil, mas visto que todos somos diferentes devemos tratar e ser tratados todos como iguais e sempre integrados em todos os grupos, tarefa essa que a nossa escola desempenha com muito sucesso."


       Soraia Tatiana Pereira Moreira      7º A    nº 17    



Acolher 


Chega à sala um colega novo

Que o temos de acolher 

Mas primeiro, há tanta coisa 

Que eu quero saber

De onde é que vens

África, Ásia? 

Aliás, quantos anos tens? 

São tantas perguntas

Só que reparou-se logo 

Ele estava muito triste

Como é que o vamos animar, 

Se nem Português ele sabe falar

-Usamos o tradutor

Disse um amigo meu 

-Ou fazemos gestos que nem um ator

Exclamou outro

E depois, no intervalo 

Todos o fomos ensinar 

E é assim que eu te falo 

Este poema de encantar. 


Gonçalo Oliveira da Silva 7º A


Categoria C


Hoje foi um dia diferente na escola. Chegou um colega novo à turma e, logo ao entrar, todos percebemos que ele não era como nós. Além de ter um sotaque bem marcado e diferente, parecia estar um pouco perdido, olhando em volta como se estivesse a tentar entende onde se encaixava. No começo, confesso que fiquei só a observar. Era estranho pensar que alguém com uma cultura, língua e até estilo diferentes agora fazia parte da nossa turma. 

Mas, ao olhar para ele, deu-me aquele impulso de querer ir falar com ele, e ainda bem que o fiz. Ele apresentou-se com um sorriso tímido e disse que o seu nome era Amir. Com um pouco de dificuldade, contou-me que veio de um país distante, onde a língua e as tradições são muito diferentes das nossas. Só o pensamento de tudo o que ele deve estar a passar – mudar de país, deixar para trás a família e amigos e adaptar-se a uma nova escola - fez-me ter ainda mais vontade de o ajudar. 

No início, admito que foi um pouco difícil comunicar. Ele tem algumas dificuldades com a nossa língua, e às vezes acabávamos por nos rir de pequenos mal-entendidos. Mas, em vez de desistir, continuei a falar com ele, com calma, usando palavras simples e até alguns gestos para ajudar. Depois de alguns minutos, ele começou a ficar mais confortável. Contou-me que, no país dele, o clima é muito mais quente do que aqui, e rimos juntos sobre como ele estava a achar o nosso outono um pouco frio demais. 

A conversa com o Amir fez-me perceber algo importante: ser amigo de alguém que não é como nós pode ser uma oportunidade incrível de aprender. Perguntei-lhe sobre as coisas de que ele gostava, e ele disse que adorava desenhar e jogar futebol. Fiquei impressionado quando ele mostrou alguns desenhos que tinha feito. Eram lindos, cheios de detalhes e cores vibrantes, diferentes de tudo o que eu já tinha visto. Comentei que ele podia juntar-se ao nosso grupo de desenho na escola e que, se quisesse, poderia também vir aos nossos treinos de futebol.

Quando o convidei para se juntar ao grupo, vi o rosto dele iluminar-se. Ele parecia surpreso e muito agradecido, o que me fez perceber o quanto ele devia estar a sentir-se sozinho e deslocado. A partir desse momento, decidi que queria continuar a ajudá-lo a sentir-se bem-vindo. Afinal, todos nós passamos por momentos em que nos sentimos diferentes, isolados ou até um pouco inseguros, e ter alguém que nos ajude a sentir que fazemos parte pode realmente mudar o nosso dia – ou a nossa vida. 

Hoje aprendi que acolher um colega que não é como eu não é apenas um ato de bondade; é também uma forma de crescer e de aprender a valorizar as diferenças. Afinal, cada pessoa traz consigo uma história única, e, ao conhecê-la, sinto que também aprendo mais sobre mim mesmo e sobre o mundo.

André Cristiano Teixeira da Silva Nº 1 8º C

2024-12-03

Autor do mês de dezembro - Júlio Dinis


 

              Feira do Livro

                                            na nossa Escola

                    Estamos à vossa espera

                


2024-11-25

 

"Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres 

                               25 de novembro

"O seu objetivo é alertar para a violência física, psicológica, sexual e social que atinge as mulheres.

A violência contra as mulheres e as raparigas continua a ser uma das violações dos direitos humanos mais frequentes e generalizadas no mundo. A nível mundial, quase uma em cada três mulheres foi vítima de violência física e/ou sexual cometida por um parceiro íntimo, de violência sexual sem parceiro, ou de ambas, pelo menos uma vez na vida (ONU)."

25 de novembro de 2024, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, logo da CIG, desenho de uma mulher, apenas está visível o lado esquerdo, com a palma da mão esticada, onde se lê a palavra Não."

2024-11-18

Luísa Ducla Soares




 

Dia Internacional para a Tolerância - 16 de novembro

Dia Internacional para a Tolerância


"O Dia Internacional para a Tolerância celebra-se anualmente a 16 de novembro, para lembrar a importância, numa sociedade, dos valores democráticos como o respeito pelo outro e pela diferença.

Ser tolerante significa reconhecer, aceitar e defender os Direitos Humanos fundamentais, para que seja possível viver em comunidade e no ambiente de Paz.

O Dia Internacional para a Tolerância é uma iniciativa da UNESCO, expressa na Declaração de Princípios sobre Tolerância e Plano de Ação para o Ano (1995). Este Dia foi proclamado na Resolução 51/95, adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 12 de dezembro de 1996."


                                                                                                 Manuel Elias





É muito fácil aprender a ser tolerante :

Coloque-se no lugar do Outro.


2024-11-06

Autor do mês de novembro - Afonso Cruz

Afonso Cruz                       


Afonso Cruz é um escritor, ilustrador, realizador de filmes de animação, designer e músico da banda The Soaked Lamb.

Nasceu na Figueira da Foz em julho de 1971 e vive num monte alentejano, no concelho de Sousel.

Estudou Belas Artes em Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira Visitou mais de cinquenta países de todo o mundo.

Assina, desde fevereiro de 2013 uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sobre o título “Paralaxe”.

Estreou-se no romance em 2008.

Publicou mais de trinta livros, entre romances, contos, ensaios, poesia, teatro, não-ficção, e ilustrou outros tantos.

Foi distinguido com diversos prémios, entre os quais, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio Literário Maria Rosa Colaço, o prémio Autores SPA/RTP, o Prémio da União Europeia para a Literatura com o livro A Boneca de Kokoschka. Jesus Cristo Bebia Cerveja recebeu o prémio Time Out-Livro do Ano segundo os leitores do jornal Público. Venceu ainda o Prémio Autores para Melhor Livro de Ficção Narrativa, atribuído pela SPA, o Prémio Fernando Namora, o Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil (FNLIJ) e o Prémio Nacional de Ilustração.

Recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Figueira da Foz

      

   

 

                  Solidão

Quantas pessoas
são necessárias
para que nos sintamos sozinhos

A solidão que um pôr-do-sol nos dá
quando não há
pessoas à volta
só é superada pela solidão que um pôr-do-sol nos dá
quando há
muita gente à volta.
                                     
                                        Afonso Cruz