2024-02-27

Nascimento de Ruy Belo - 27 de fevereiro

Nascimento de Ruy Belo                         

          


Rui Moura Ribeiro Belo (S. João da Ribeira, Rio Maior, 27 de Fevereiro de 1933 - Queluz, Sintra, 8 de Agosto de 1978) foi um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes.

Poeta e ensaísta abarca nas suas obras a crítica irónica da realidade social e a denúncia das problemáticas do ser humano enquanto ser espiritual e religioso, concreto e existencial.

Apesar da brevidade da vida do poeta, a sua obra é considerada um dos maiores marcos da poesia portuguesa contemporânea.

 

Obras poéticas

  • E Tudo Era Possível

Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido

Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido 

E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer

Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer


Nascimento de Victor Hugo - 26 de fevereiro




Victor-Marie Hugo nasceu em Besançon a  26 de Fevereiro de 1802 e faleceu a 22 de Maio de 1885 em Paris.

Romancista francês, foi também poeta dramaturgo, ensaísta, artista e ativista pelos direitos humanos de grande atuação política no seu país.

Quando publica o seu primeiro livro de poesia em 1821, com apenas 19 anos, intitulado "Odes et Poesies Diverses " é-lhe concedida pelo rei Luis XVIII uma pensão vitalícia.         

É universalmente conhecido pelas suas obras " O corcunda de Notre-Dame" e " Os Miseráveis" apresentadas no Cinema, na Televisão e no Teatro vezes sem conta .

«Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa.»

«Ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como o corpo que não come.»

«Saber exatamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.»

                                            (Victor Hugo)

2024-02-25

Herberto Helder — O amor em Visita (por José-António Moreira)

Herberto Helder

Imagem: Sorbyphoto, Pixabay


cheirava mal, a morto, até me purificarem pelo fogo,
e alguém pegou nas cinzas e deitou-as na retrete e puxou o autoclismo,
requiescat in pace,
e eu não descanso em paz nas retretes terrestres,
a água puxaram-na talvez para inspirar o epitáfio,
como quem diz:
aqui vai mais um poeta antigo, já defunto, é certo, mas em vernáculo
e tudo, que Deus, ou o equívoco dos peixes, ou a ressaca,
o receba como ambrosia sutilíssima nas profundas dos esgotos,
merda perpétua,
e fique enfim liberto do peso e agrura do seu nome:
vita nuova para este rouxinol dos desvãos do mundo,
passarão a quem aos poucos foi falhando o sopro
até a noite desfazer o canto,
errático canto e errado no coração da garganta,
canto que o traspassava pela metade das músicas
— e ao toque no autoclismo ascendia a golfada de merda enquanto as turvas águas últimas
se misturavam com as águas primeiras

Herberto Helder, Poemas Completos

2024-02-24

Leio e Gosto

 


  • "Acredito que a solidão e o tédio tocam o vazio das pessoas. E eu estava cheia.»
Este romance é protagonizado por uma mulher – Violette Toussaint - que, apesar de ter passado por momentos muitos difíceis na vida, nunca deixa de acreditar na felicidade.

Violette é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. O seu trabalho dá-lhe acesso a confidências e histórias de vida inusitadas. Precisamente por causa de uma dessas histórias, a sua rotina no cemitério é alterada e vê-se confrontada com todo o seu passado de dor, que tanto procurou abafar.

Que tragédia ou tragédias afetaram a sua vida? 

Será capaz de as ultrapassar de uma vez por todas? Será ajudada ou terá de as ultrapassar sozinha? Que sentimentos tenta esconder? 

Lê o livro e deixa-te envolver nesta história de vida e de confronto com medos e angústias.

2024-02-21

Deixarei Os Jardins A Brilhar Com Seus Olhos| Poema de Herberto Helder ...

Herberto Helder | Rodrigo Leão | Minha cabeça estremece

Dia Internacional da Língua Materna - 21 de fevereiro


Foi instituído em 1999 na Conferência Geral da Unesco tendo a sua origem no Dia do Movimento da Língua celebrado no Bangladesh desde 1952.

O principal objetivo deste dia é a proteção das línguas faladas no mundo, honrando tradições culturais e respeitando a diversidade linguística. 

A língua materna é a raiz individual e grupal, a estrutura do ser humano. Aprendemo-la na infância, comunicamos, pensamos, criamos.

É sinónimo de identidade cultural.

2024-02-20

Relembrar o 25 de Abril

O fascismo morre em poucas horas"


" Dia 25 de Abril de 1974, zero horas e vinte e nove minutos. Portugal entra na «contagem decrescente» para o início da queda do regime fascista. Forças militares em vários pontos do país aguardam a palavra de ordem para o desencadear das operações. O aviso havia já sido transmitido através da inserção de uma breve notícia no vespertino «A República» sobre o programa «Limite» e às 22.55 com a transmissão da canção de Paulo de Carvalho «E Depois do Adeus», nos Emissores Associados Portugueses.

A senha chegou pela canção de Zeca Afonso, «Grândola, Vila Morena», transmitida no programa «Limite» difundido pela Rádio Renascença. Entre as 00.30 e as 3 horas regista-se o eclodir das primeiras operações militares, decisivas para o êxito final do golpe levado a cabo pelo Movimento das Forças Armadas. Forças da Escola Prática de Cavalaria, de Santarém, que, entretanto, haviam prendido o comandante da unidade, avançam sobre Lisboa, sem deparar com qualquer resistência durante a sua marcha. Simultaneamente verificam-se movimentações em Mafra, Tomar, Região Militar de Lisboa (Caçadores 5 e Cavalaria 7), Figueira da Foz, Lamego, Estremoz, Vendas Novas, Viseu e outros pontos."

                                                       (in 25 de Abril, Documento, Praça, Afonso et al)                                         

                                                               


                                   

2024-02-19

"Em silêncio descobri essa cidade no mapa" - Herberto Helder

Imagem: 11417994, Pixabay

Em silêncio descobri essa cidade no mapa

a toda a velocidade: gota

sombria. Descobri as poeiras que batiam

como peixes no sangue.

A toda a velocidade, em silêncio, no mapa –

como se descobre uma letra

de outra cor no meio das folhas,

estremecendo nos ulmos, em silêncio. Gota

sombria num girassol –

essa letra, essa cidade em silêncio,

batendo como sangue.

 

Era a minha cidade ao norte do mapa,

numa velocidade chamada

mundo sombrio. Seus peixes estremeciam

como letras no alto das folhas,

poeiras de outra cor: girassol que se descobre

como uma gota no mundo.

Descobri essa cidade, aplainando tábuas

lentas como rosas vigiadas

pelas letras dos espinhos. Era em silêncio

como uma gota

de seiva lenta numa tábua aplainada.

 

Descobri que tinha asas como uma pêra

que desce. E a essa velocidade

voava para mim aquela cidade do mapa.

Eu batia como os peixes batendo

dentro do sangue – peixes

em silêncio, cheios de folhas. Eu escrevia,

aplainando na tábua

todo o meu silêncio. E a seiva

sombria vinha escorrendo do mapa

desse girassol, no mapa

do mundo. Na sombra do sangue, estremecendo

como as letras nas folhas

de outra cor.

 

Cidade que aperto, batendo as asas – ela –

no ar do mapa. E que aperto

contra quanto, estremecendo em mim com folhas,

escrevo no mundo.

Que aperto com o amor sombrio contra

mim: peixes de grande velocidade,

letra monumental descoberta entre poeiras.

E que eu amo lentamente até ao fim

da tábua por onde escorre

em silêncio aplainado noutra cor:

como uma pêra voando,

um girassol do mundo.

                         

Herberto Helder

 


2024-02-16

Aos Amigos - Herberto Helder

Imagem: VoyZan, Pixabay

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
– Temos um talento doloroso e obscuro.
Construímos um lugar de silêncio.
De paixão.

                                                                                                                    Herberto Helder, Ofício Cantante

2024-02-15

Amor


 

Sobre um Poema - Herberto Helder

Imagem: Wallace Chuck, Pexels


Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
– a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

– Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
– E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

                                                                                Herberto Helder

Ler...ler sempre


 

2024-02-08

Autor do mês de fevereiro - 1.º Ciclo


 













Júlio Verne - 8 de fevereiro

JÚLIO VERNE 

                                                                                                                                                                                        

 - A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (1873)

Cinco Semanas em Balão (1863)

 - Viagem ao Centro da Terra (1864)

Da Terra à Lua (1865)

- Vinte Mil Léguas Submarinas (1870)  

A Ilha Misteriosa (1874)

São algumas das obras mais célebres de Jules Gabriel Verne, escritor francês nascido em Nantes a 8 de Fevereiro de 1828 e falecido a 24 de Março de 1905 em Amiens.

É considerado por vários críticos literários o inventor de género de ficção científica "O pai do romance de ficção científica" tendo feito várias previsões nos seus livros sobre novos avanços científicos como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à lua.

Tem mais de 100 obras traduzidas em 148 línguas o que o torna ainda hoje um dos autores mais traduzidos do mundo.

2024-02-07

Livros Novos na BE

 

Charles Dickens - 7 de fevereiro




CHARLES DICKENS

Charles John Huffam Dickens (Landport, Portsmouth, 7 de Fevereiro de 1812 -- Gadshill, Rochester, 9 de Junho de 1870), nasceu numa família modesta e foi obrigado a trabalhar numa fábrica ainda criança, depois do seu pai ter sido preso por acumulação de dívidas. Há quem considere as suas obras e os seus personagens  meros decalques das suas vivências, sonhos e infortúnio.

É considerado o romancista inglês mais popular da época vitoriana ainda hoje extensamente lido e reconhecido como um génio literário por críticos e académicos.

São algumas das suas obras mais famosas:

- Um conto de Natal

- Oliver Twist

- Grandes Esperanças

- David Copperfield 


 “Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.”         

                                                                                                        (Eça de Queirós)


 “Dickens nasceu, viveu e morreu, mas a sua presença ficou para sempre”.

                                                                                                                (Chesterton)

2024-02-06

Padre António Vieira - nascimento

                                   

Nasceu em Lisboa a 6 de fevereiro de 1608 e faleceu em Salvador, no Brasil em 18 de julho de 1697.

Fernando Pessoa chamou-o de " Imperador da Língua Portuguesa". Foi religioso, filósofo, diplomata e escritor, sendo considerado um dos maiores oradores portugueses, atraindo  multidões aos seus sermões.

Foi uma das personagens mais influentes do sec. XVII em termos de política e oratória destacando-se como missionário em terras brasileiras onde defendeu os direitos  dos indígenas combatendo a sua exploração e escravização.

O seu “Sermão de Santo António aos Peixes”, inspirado em Santo António de Lisboa, defensor dos pobres,  é uma alegoria da alma humana, dos seus vícios e virtudes e, sobretudo, a defesa da humanidade nas relações entre os homens.

Pregado no Maranhão, Brasil, em 13 de junho de 1654, dia de Santo António. Foi a metáfora utilizada pelo padre António Vieira contra a desumanidade com que os colonos portugueses tratavam os índios - um assunto intemporal: a variedade enorme de peixes que existem, o que fazem para se comerem uns aos outros e a sua ambição de poder.

José Craveirinha

José Craveirinha

A 6 de fevereiro de 2003, morreu o escritor moçambicano José Craveirinha.


Nasceu em Lourenço Marques em 28 de Maio de 1922 e faleceu em Joanesburgo.

Começa a escrever muito cedo mas a sua obra demora a ser publicada.

Reflete nela a sua consciência política e em 1991 é galardoado com o prémio Camões, a maior distinção literária portuguesa.

José João Craveirinha é considerado o maior poeta moçambicano.


Quero Ser Tambor

Tambor está velho de gritar
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
corpo e alma só tambor
só tambor gritando na noite quente dos trópicos.

Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.

Nem nada!

Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.

Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.

Oh velho Deus dos homens
eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor
e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!





Reza, Maria

Suam no trabalho as curvadas bestas
e não são bestas
são homens, Maria!

Corre-se a pontapés os cães na fome dos ossos
e não são cães
são seres humanos, Maria!

Feras matam velhos, mulheres e crianças
e não são feras, são homens
e os velhos, as mulheres e as crianças
são os nossos pais
nossas irmãs e nossos filhos, Maria!

Crias morrem á míngua de pão
vermes na rua estendem a mão a caridade
e nem crias nem vermes são
mas aleijados meninos sem casa, Maria!

Do ódio e da guerra dos homens
das mães e das filhas violadas
das crianças mortas de anemia
e de todos os que apodrecem nos calabouços
cresce no mundo o girassol da esperança

Ah! Maria
põe as mãos e reza.
Pelos homens todos
e negros de toda a parte
põe as mãos
e reza, Maria!

2024-02-05

Herberto Helder - Poesia

Tríptico II 


12659751, in Pixabay

Não sei como dizer-te que minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e vasta.
Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
– eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.


Quando as folhas da melancolia arrefecem com astros
ao lado do espaço
e o coração é uma semente inventada
em seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,
tu arrebatas os caminhos da minha solidão
como se toda a casa ardesse pousada na noite.
– E então não sei o que dizer
junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
Quando as crianças acordam nas luas espantadas
que às vezes se despenham no meio do tempo
– não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.


Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço –
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave – qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,
que te procuram.


Herberto Helder In A Colher na Boca

2024-02-02

Leio e Gosto - Rosa Lobato de Faria

 

Chandeleur - 2 de fevereiro

 

Tivokva1355 - Pixabay

«À la Chandeleur, l’hiver se meurt ou prend vigueur.» Le dicton est souvent suivi à la lettre par les jardiniers. La forme ronde et la couleur dorée des crêpes représentaient le disque solaire et le retour à la lumière. Le retour du printemps également.

C’est en 472 que la fête de la Présentation de Jésus au Temple a été associée aux «chandelles» (d’où le nom de Chandeleur) par le pape Gélase I qui organisa le 2 février des processions aux flambeaux, reprenant des rites païens au compte de l’Église.
En effet, en l’honneur des morts, les Romains veillaient Pluton et les dieux à l’aide de torches.
Autre croyance, celle des Celtes qui vénèrent la lumière et la roue solaire. Autrefois, dans les églises, des torches étaient bénies. Les fidèles les rapportaient chez eux et les exposaient à leur fenêtre le 2 février.

Consulta a receita dos crepes. Clica aqui.


Festa da "Chandeleur" / Nossa Sr.ª das Candeias - 2 de fevereiro

Soykhaler, Pixabay

A 2 de fevereiro, quarenta dias após o Natal, a Igreja Católica festeja a apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém - Luz do Mundo; e a purificação de sua mãe - Virgem Maria.

Esta festa, remontando igualmente a tradições pagãs, anuncia o retorno da luz do sol e é celebrada com crepes.

Alexandra_Koch - Pixabay

Biodiversidade - Dia das Zonas Húmidas - 2 de fevereiro

Dia das Zonas Húmidas    


Este dia tem como objetivo sensibilizar para a proteção das zonas húmidas e sublinhar a importância que estas têm para a existência de vida no nosso planeta.
O tema deste ano de 2024 "Zonas Húmidas e Bem-Estar Humano" destaca a interligação entre estas e a vida humana, como dependemos destes ecossistemas e como nos sustentam a vida. Para continuarmos a ter água, alimentos e proteção contra fenómenos meteorológicos extremos e mitigar as alterações climáticas temos que manter estes ecossistemas saudáveis

2024-02-01

Dia Mundial da Leitura em Voz Alta - 1 de fevereiro

  Dia Mundial da Leitura em Voz Alta


 

No dia 1 de Fevereiro comemora-se o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta.

Neste dia, pelo mundo fora, lê-se em voz alta para celebrar o valor e a importância da leitura.

A leitura em voz alta é uma atividade social que permite a construção de relações, cria uma oportunidade de diversão e experimentação promovendo a concentração e muitas outras capacidades físicas e psicológicas tanto para quem lê como para quem ouve .

Dia da não violência escolar e da paz - 30 de janeiro



Dia Escolar da Não Violência e da Paz

Para assinalar o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, que se comemora a 30 de janeiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida e em colaboração com o Programa Nacional de Saúde Escolar chama a atenção para o impacto da violência escolar na saúde e para a importância das escolas enquanto locais promotores de bem-estar, segurança, cidadania e direitos humanos.

No âmbito desta campanha, a DGS destaca a importância do envolvimento de toda a sociedade numa educação para a paz, promovendo a participação de crianças e jovens, disseminando valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência, desde o início da sua vida.

Dia ao contrário - 31 de janeiro

Dia ao Contrário


Hoje, é o dia de, oficialmente, fazer tudo ao contrário. 

Tomar o pequeno almoço ao jantar, andar com os sapatos trocados, trocar de lugar na mesa de jantar, vestir a roupa ao contrário, andar de costas, dizer " tchau" em vez de "Olá", quando encontrarmos as pessoas. Despedimo-nos com um "Olá", em vez de "Adeus", dormimos de dia e trabalhamos de noite e ... por aí adiante ... fazer tudo ao contrário do que costumamos fazer ou fazer aquilo que não temos hábito de fazer.

Neste dia promovemos a aceitação, a igualdade e o respeito pelo outro.






Dia Internacional da Educação - 24 de janeiro



Dia Internacional da Educação 2024


A 3 de Dezembro de 2018 a ONU decretou a comemoração do dia 24 de janeiro como Dia Internacional da Educação.

Esta efeméride tem como objetivo chamar a atenção da sociedade civil para o cumprimento do direito à educação sublinhando o seu papel enquanto meio para quebrar ciclos de pobreza e para o desenvolvimento social.

Num momento em que o mundo vive uma onda de conflitos violentos assim como um aumento da discriminação, do racismo e da xenofobia, o tema para o ano de 2024 é "Aprender para uma paz duradoura".

Aprender para a paz  será um compromisso de capacitação dos alunos com os conhecimentos, valores, atitudes, competências e comportamentos necessários que os tornem agentes da paz nas suas comunidades.

Ao investirmos na educação, investimos no progresso das sociedades e no potencial ilimitado das gerações futuras onde a equalização global, o empreendedorismo e a paz estarão presentes.