2016-09-21

Mensagens - Regresso às aulas -

"A escola é apenas o primeiro degrau de uma longa escadas que te levará ao sucesso."

"A escola oferece-te a oportunidade para te tornares tudo o que podes ser."

2016-06-01

Dia Mundial da Criança

Dia Mundial da Criança

A canção dos adultos

Parece que crescemos mas não,
somos ainda do mesmo tamanho.
As coisas que à nossa volta estão
é que mudam de tamanho.

Parece que crescemos mas não crescemos,
foram as coisas grandes que há,
o amor que há, a esperança que há,
que ficaram mais pequenos.

Estão agora mais distantes
que às vezes já mal as vemos.
por isso parece que crescemos
e somos maiores que antes.
                                                       
Mas somos ainda como antes,
talvez até mais pequenos
quando o amor e o resto estão tão distantes
que nem vemos como estão distantes.

Julgamos então que somos grandes
e já nem isso compreendemos!

                                                     Manuel António Pina

2016-05-31

Livro do dia

"Começámos logo pela parte mais impressionante, as masmorras e a câmara das torturas. Eu não quero acreditar que se façam passar sofrimentos horríveis a pessoas só porque não respondem às perguntas, ou têm ideias diferentes, ou se suspeita que elas têm ideias diferentes."


2016-05-25

Livro do dia

"Depois de visitarmos a Catedral de Santiago, os meus amigos e eu ficámos a tomar conta da Sissi enquanto os adultos iam por sua vez admirar as colunas com a árvore de Jessé, Noé ladeado por dois leões, o Botafumeiro, que é uma espécie de super-turíbulo. Este turíbulo pesa oitenta quilos e mede 1,60m. Dantes, usava-se para purificar o ar viciado da catedral, onde muitos peregrinos dormiam."

2016-05-11

12 de maio - Dia Internacional do Enfermeiro


                                                                                  Imagem: http://fs.unb.br/?portfolio=2373

2016-05-03

3 de maio - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa






3 de maio - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

 
"No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) revelou que, no ano passado, 63 jornalistas perderam a vida no exercício da profissão e 40 foram assassinados, acrescentando a esta relação os nomes de 19 jornalistas-cidadãos e seis colaboradores de meios de comunicação que também morreram por questões relativas à liberdade de imprensa."

                                                                                                                     Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias



                                                                                                                         Fonte: https://artedesign.wordpress.com

Centenário da morte de Mário de Sá-Carneiro

Quase

Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…

Assombro ou paz? Em vão… Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido…

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão…
Mas na minh’alma tudo se derrama…
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo… e tudo errou…
– Ai a dor de ser-quase, dor sem fim… –
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou e não voou…

Momentos de alma que desbaratei…
Templos aonde nunca pus um altar…
Rios que perdi sem os levar ao mar…
Ânsias que foram mas que não fixei…

Se me vagueio, encontro só indícios…
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios…

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí…
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi…

… … … … … … … … … … … … … … …
… … … … … … … … … … … … … … …

Um pouco mais de sol – e fora brasa,
Um pouco mais de azul – e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
                                                   
                                                   Mário de Sá-Carneiro
                                                   Paris, 13 de Maio de 1913

2016-03-14

Semana da Leitura 2016

"Elos de Leitura" é o mote que dá impulso à 10ª edição da Semana da Leitura.
Este ano, pretende-se ajudar os alunos a compreender que a leitura "suporta e ilustra a diferença, o pluralismo e a multiculturalidade, que a leitura os confronta com "a heterogeneidade da Humanidade e com a aceitação de "valores universais, e que os une "em torno dos direitos humanos, na construção de sociedades inclusivas".
Ao longo da semana, na Escola Básica e Secundária de Pinheiro, várias sessões serão desenvolvidas em torno de temáticas tais como "Poemas ao Correr da Pena", "As imagens também se leem", "A Magia do Conto", "Momentos de Poesia/Arte de Dizer" e "Apresentações Diversas".

A sessão de abertura terá lugar na escadaria principal pelas 10h05, com a participação da Tuna e de um grupo de jograis.
O calendário das atividades pode ser consultado na Biblioteca Escolar.

Junte-se a nós nesta Festa que é a da Leitura, que só ganha Vida com a apropriação da Palavra.


2016-02-18

Semana dos Afetos - sugestão de leitura

                                          "Quem gosta de dar beijinhos?
                                          Gosto eu! E eu! Até os tímidos gostam de os dar.
                                          E tu, não queres experimentar?"



                                          "Ora, está mesmo à tua frente.
                                          Não vês? É evidente!
                                          Para um abraço são precisos dois e mais ninguém.

                                          Se me deres um abraço,
                                          eu dou-te um abraço também!

Semana dos Afetos - sugestão de leitura

Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava  Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili  casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


"Quando se viu sozinha, Teresa debulhou-se em lágrimas, e quis escrever a Simão. Àquela hora quem lhe levaria a carta? Apelou para o retábulo da Virgem, que ela fizera confidente do seu amor. Pediu-lhe de joelhos que a protegesse, e desse forças a Simão para resistir ao golpe, e guardar-lhe constância através dos trabalhos que sucedessem."

2016-02-16

Semana dos Afetos - sugestão de leitura

 
                                         O amor é
                                         um jardim onde cabem
                                         todas as palavras sem idade.

                                         O amor é
                                         uma ponte de luz
                                         entre mim e ti.

                                         O amor é
                                         uma metáfora de tudo
                                         o que as palavras adiam.


                                               "O Sapo começou logo a treinar.
                                               Praticou salto em altura durante dias a fio.
                                               Saltava casa vez mais alto, até às nuvens.
                                               Nunca nenhum sapo do mundo tinha saltado tão alto."

Semana dos Afetos - sugestões de leitura

"Depois deitou-se muito pertinho e murmurou sorrindo:
-E eu gosto de ti até à Lua...
E DE VOLTA ATÉ CÁ ABAIXO."

"A Pequena Lebre Castanha e a Grande Lebre Castanha foram passear na neve do Inverno."


"A Pequena Lebre  Castanha e a Grande Lebre Castanha andavam aos saltinhos ao vento do Outono."


"A Pequena Lebre Castanha e a Grande Lebre Castanha andavam ao pé do rio num dia de Verão."

Semana dos Afetos - sugestões de leitura


"O Sapo pegou-lhe com muito carinho. «Oh, que bonito que ele é», pensou. »Vou levá-lo para casa, e ele pode ficar a viver comigo.»
E o Sapo levou o seu novo amigo, bem agarradinho ao peito, para casa..."



"SER AMIGO É... Sentirmo-nos iguais ainda que sejamos diferentes (...)"

Mario Vargas Llosa


"O primeiro a ter namorada foi Lalo, quando andávamos no terceiro da Média. Entrou uma noite no Cream Rica, muito risonho, eles, que é que tens, e ele, radiante, inchado como um pavão real: pedi à Chabuca Molina, e disse-me que sim. Fomos festejar aquilo ao Chasqui, e ao segundo copo de cerveja, Lalo, que lhe disseste na tua declaração, Cuéllar começou a ficar um pouco nervoso, tinha-lhe agarrado na mão?, um pouco maçador, que tinha feito Chabuca, Lalo, e perguntador, beijaste-a?, dis lá. Ele contava-nos, contente, e agora tocava-lhes a eles, à vossa saúde, parecia um caramelo de felicidade, (...)"
                                                                                                                   Mario Vargas Llosa

Mario Vargas Llosa


"-Diziam que havia emprego para toda a gente em condições fabulosas - ergue e baixa os ombros, brinca com os dedos, agita as pestanas, curva o pescoço, ondula os cabelos a Brasileira. - Por isso é que eu me entusiasmei e tomei o barco. Em Manaus deixei oito amigas de uma casa estupenda a fazerem as malas para virem para a Pantilândia. Vão ter a mesma desilusão que eu.
 -Se não te importares, peço-te que chames a este local centro logístico, em vez de Pantilândia - esforça-se por parecer sério, seguro e funcional o Senhor Pantoja. (...)"
                                                                                                               Mario Vargas Llosa

2016-02-15

Mario Vargas Llosa


 "Quando abriram a porta da cela, com o jorro de luz e um golpe de vento entrou também o barulho da rua que as paredes de pedra abafavam e Roger acordou, assustado. Pestanejando, ainda confuso, esforçando-se por se acalmar, vislumbrou, recostada no vão da porta, a silhueta do xerife. A sua cara flácida, de louros bigodes e olhinhos maldizentes, contemplava-o com a antipatia que nunca tinha tentado disfarçar. Eis aqui alguém que sofreria se o Governo inglês lhe concedesse o pedido de clemência."
                                                                                                                       Mario Vargas Llosa

2016-02-03

Luísa Ducla Soares e Daniel Completo

26 de janeiro de 2016 - Agrupamento de Escolas de Pinheiro - Escola B1 de Pinheiro


                                          Não vi lince na Malcata,
                                          não vi lobo no Gerês,
                                          não vi a águia real
                                          a voar com altivez.

                                          Onde estão que não os vejo?
                                          Acaso de esconderão?
                                          O lobo, o lince e a águia
                                          são animais em extinção.

                                          O planeta é dos homens
                                          e de quem o habitar,
                                          é dos bichos e das plantas,
                                          sejam da terra, ou do mar.

                                          Eram os bravos da serra,
                                          dos penhascos, da floresta,
                                          esplendor da natureza,
                                          mas deles já pouco resta.

                                          Onde estão que não os vejo?
                                          Acaso de esconderão?
                                          O lobo, o lince e a águia
                                          são animais em extinção.

                                          O planeta é dos homens
                                          e de quem o habitar,
                                          é dos bichos e das plantas,
                                          sejam da terra, ou do mar.
                                                                                       Luísa Ducla Soares


 


Luísa Ducla Soares e Daniel Completo

26 de janeiro de 2016 - Agrupamento de Escolas de Pinheiro - Escola B1 de Pinheiro


                                         Ai flores, ai flores
                                        que brotam do verde pinho,
                                        o melro e a cotovia
                                        nele fazem o seu ninho.

                                        Eu sou el-rei D.Dinis
                                        e plantei num areal
                                        a vida verde, tão verde
                                        do mais extenso pinhal.

                                        Ai flores, ai flores
                                        que enfeitam o verde ramo,
                                        já saltam pela caruma
                                        o coelho mais o gamo.

                                        Ai flores, ai flores
                                        que brotam do verde pinho,
                                        o melro e a cotovia       
                                        nele fazem o seu ninho.

                                        Ai flores, ai flores
                                        que perfumam todo o ar,
                                        os troncos desses pinheiros
                                        serão barcos para o mar.

                                       Ai flores, ai flores
                                       que canto na poesia,
                                       o meu poema mais belo
                                       é o pinhal de Leiria. 
                                                                    Luísa Ducla Soares 

Luísa Ducla Soares e Daniel Completo

26 de janeiro de 2016 - Agrupamento de Escolas de Pinheiro - Escola B1 de Pinheiro


                                         Pega, pega João Coelho,
                                         Com seu barrete vermelho,
                                         Sua espada de cortiça
                                         Para matar a carriça.
                                         A carriça deu um berro
                                         Que se ouviu no castelo.
                                         Toda a gente assustou,
                                         Só a velhinha ficou.
                                         A velhinha achou um rato
                                         e meteu-o no sapato.
                                         Foi levá-lo a S. Vicente
                                         Para comer com pão quente.
                                      Luísa Ducla Soares