2011-01-14

Malangatana (1936-2011)


"Não era apenas uma pessoa. Era uma história que se desdobrava em infinitas histórias. A sua obra foi uma eterna narração das vozes e dos tempos que dentro de si ganhavam eco. Por isso pintava. E os quadros que pintava eram histórias. Por isso escrevia, cantava, esculpia, dançava. E eram sempre histórias que ele criava e que o criavam a ele, embondeiro de afectos e memórias. Desse modo, cumpriu o destino de todo o homem generoso: ele se converteu nos outros que o habitavam, dentro e fora da sua vida. [...]"
Mia Couto

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