2011-04-07


Exposição
PORTO ÍNTIMO DE AURÉLIO PAZ DOS REIS

Fotógrafo portuense, introdutor do cinema em Portugal e respeitável cavalheiro, a participação na revolta de 31 de janeiro valeu-lhe dois encarceramentos neste mesmo espaço onde, ironicamente, hoje se encontra o seu extraordinário espólio.
Floricultor de profissão, tinha a sua loja na atual Praça da Liberdade. A conhecida confeitaria Ateneia foi outrora a Flora Portuense onde Aurélio da Paz dos Reis cuidava das suas dálias. Com ligações à Maçonaria, o autor foi ainda vereador e presidente substituto da Câmara Municipal do Porto e cooperou com inúmeras instituições culturais e de beneficência. Entre 1918 e 1919 perde tragicamente três dos seus quatro filhos. Hilda e Horácio não resistem à pneumónica e Homero morre em França no final da 1ª Guerra Mundial. Restou Hugo que passaria toda a documentação para o seu filho, também ele Hugo, que viria a depositar o espólio do avô no CPF, em 1997.
                                   infoArte


Sem comentários:

Enviar um comentário