2011-06-22

[EXPOSIÇÃO] Exposição colectiva de ilustração na BDteca de Lisboa

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Ilustração de José Marques
São sete os pioneiros do curso de pós-graduação em ilustração do Instituto Superior de Educação e Ciência (ISEC) – Teresa Cortez, Telma Mão de Ferro, Joanna Latka, José Marques, Joana Pessanha, Tiago Ribeiro e Mary Katherine Silva.
A partir do próximo dia 28 de Setembro, a Bedeteca de Lisboa, cumprindo uma das suas mais aliciantes missões - de ser uma antena na Cidade - apresenta os trabalhos finais realizados no âmbito da Pós-Graduação, além de uma selecção de “exercícios” desenvolvidos nos workshops que fazem parte do plano curricular.
A nu está, portanto, a história desta primeira Pós-Graduação nacional em Ilustração, iniciada em 2005. É quase uma novela gráfica, sem legendas, onde a criatividade - implícita nos exercícios engendrados e na abordagem dos temas no caso dos formadores, e bem visível nas soluções encontradas pelos formandos - faz a trama. E como é do gosto geral e da tradição, o final não podia ser mais feliz.
Como explicou Mariana Viana, Coordenadora do curso, “a Pós-Graduação em Ilustração foi uma aposta do ISEC, visto não existir até à data nenhuma formação avançada especializada em Ilustração”. Em termos de modelo e conteúdos, Mariana Viana, Master of Fine Arts in Illustration na School of Visual Arts em Nova Yorque, inspirou-se “nas Pós-Graduações e Mestrados em Ilustração da Europa e Estados Unidos, onde o aluno trabalha directamente com diferentes profissionais da área”. Este último propósito está plenamente conseguido, como se poderá verificar do rol de docentes e convidados (que asseguraram os seminários e workshops), do qual fizeram parte: Paulo Alcobia, Manuela Bacelar, José Cândido, André Carrilho, Yvette K. Centeno, Marco Correia, Teresa Furtado, Cedric Gatillon, Patrick Goore, Alejandro Gozblau, Carlos Jorge Laruça, Pedro Leitão, André Lemos, André Letria, João Maio Pinto, Patrícia Proença, José Miguel Ribeiro, Ana Romana, Jorge Silva, Leonardo Springer, Danuta Wojciechowska, Pedro Zamith.
Com ideias muito definidas sobre a Ilustração e as suas capacidade de sedução do público, Mariana Viana considera que o futuro resultará de uma combinação equilibrada entre as ferramentas digitais e o pensamento tradicional, e que o ilustrador pode também “explorar palavras e imagens da sua autoria transmitindo um vocabulário artístico próprio e contemporâneo que informe, revele e surpreenda”. Por isso mesmo, “deve ser publicado em massa para um grande número de pessoas ou aparecendo numa galeria de arte”.

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