Canção da água correndo
Água fresca das levadas
desce o monte às sapatadas
em sonoras gargalhadas,
a brincar.
Vem correndo e de caminho
põe a roda do moinho
a rodar devagarinho,
sem parar.
Ao chegar à terra lisa
já não corre só desliza
deixa-se ir como uma brisa,
devagar.
Passa doce e vai contente
e em correr tão lentamente
faz os barcos faz a gente
navegar.
Água boa preguiçosa,
minha amiga rumorosa
leva mágoas deixa rosas,
a brilhar.
Histórias na ponta de um sorriso, José Fanha
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