2025-04-07
Concurso " Leituras no Douro, Tâmega e Sousa"
17 a 21 de março
SEMANA da POESIA
LUIS DE CAMÕES
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2025-04-03
Leio e gosto
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
2025-03-20
2025-03-18
2025-03-12
2025-03-11
Efemérides
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Faz, hoje, cem anos que, Einstein passeava incógnito por Lisboa e admirava, deslumbrado, o Mosteiro dos Jerónimos.
No seu diário de bordo, de uma viagem que fez de Hamburgo para a América do Sul; do dia 11 de Março de 1925 escreveu sobre a cidade:
"Lisboa dá uma impressão maltrapilha mas simpática. A vida parece correr confortável, bonacheirona, sem pressa ou mesmo objetivo ou consciência. Por toda a parte nos consciencializamos da cultura antiga."
2025-03-10
2025-03-09
2025-03-07
Autor do mês
LUIS VAZ DE CAMÕES
Camões , o maior representante do Classicismo Português nasceu por volta de 1524 e faleceu a 10 de junho de 1580 . Filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo era também sobrinho de D. Bento de Camões, cónego do Mosteiro de S. Cruz em Coimbra que lhe vai proporcionar uma ilustre educação e formação cultural neste local. É o autor de “Os Lusíadas” a maior obra da literatura portuguesa em que se celebram os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. Em homenagem a Camões, no dia 10 de junho, comemora-se o “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo.
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Camões |
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram…..
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
Os Lusíadas, Canto I