2020-12-14

O Pai Natal



        

Segundo a lenda, estava-se no séc. 4, na cidade de Myra, hoje Turquia.

Três meninas da cidade estavam a passar grandes dificuldades. Vivendo apenas com o pai, sem rendimentos, agoirava-se para a sua subsistência apenas uma via – entrarem para o negócio da má vida.

Tendo conhecimento da situação, um homem misterioso, numa noite de Inverno, atirou-lhes pela janela um saquinho de ouro e desapareceu.

No dia seguinte atirou outro e depois outro.

As meninas, tendo assim, um saquinho de ouro para cada uma usaram-no como dote de casamento (algo imprescindível naquele tempo), encontrando logo pretendentes e fazendo um bom casamento que as livrou, para sempre, de privações.

Este benfeitor era um ser humano, bem conhecido por todos como Nicolau de Myra, Bispo da cidade.

Não existem registos históricos sobre a vida deste senhor, mas diz a lenda que seria um senhor muito rico que passou a sua vida a dar presentes aos pobres.

Histórias sobre a sua generosidade (como esta que salvou as três meninas do bordel) ganharam fama e era-lhe atribuída toda a espécie de milagres.

Um século após a sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica e passou a ser S. Nicolau.

Padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, a fama da sua generosidade transbordou fronteiras e fundiu-se com o espírito de Natal tornando-o o presenteador da época.

Na Grã-Bretanha passou a ser o Father Christmas e os franceses chamaram-lhe Père Noël.

Na Holanda, encurtaram-lhe o nome para Sinterklaas levando-o para a sua colónia Nova Amsterdam – atual Nova Iorque – dando aos americanos do norte o Santa Claus.

 

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