2020-12-15
2020-12-14
O Pai Natal
Segundo a lenda, estava-se no séc. 4, na cidade de Myra, hoje Turquia.
Três meninas da cidade estavam a passar grandes dificuldades. Vivendo apenas com o pai, sem rendimentos, agoirava-se para a sua subsistência apenas uma via – entrarem para o negócio da má vida.
Tendo conhecimento da situação, um homem misterioso, numa noite de Inverno, atirou-lhes pela janela um saquinho de ouro e desapareceu.
No dia seguinte atirou outro e depois outro.
As meninas, tendo assim, um saquinho de ouro para cada uma usaram-no como dote de casamento (algo imprescindível naquele tempo), encontrando logo pretendentes e fazendo um bom casamento que as livrou, para sempre, de privações.
Este benfeitor era um ser humano, bem conhecido por todos como Nicolau de Myra, Bispo da cidade.
Não existem registos históricos sobre a vida deste senhor, mas diz a lenda que seria um senhor muito rico que passou a sua vida a dar presentes aos pobres.
Histórias sobre a sua generosidade (como esta que salvou as três meninas do bordel) ganharam fama e era-lhe atribuída toda a espécie de milagres.
Um século após a sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica e passou a ser S. Nicolau.
Padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, a fama da sua generosidade transbordou fronteiras e fundiu-se com o espírito de Natal tornando-o o presenteador da época.
Na Grã-Bretanha passou a ser o Father Christmas e os franceses chamaram-lhe Père Noël.
Na Holanda, encurtaram-lhe o nome para Sinterklaas levando-o para a sua colónia Nova Amsterdam – atual Nova Iorque – dando aos americanos do norte o Santa Claus.
História do Natal
A noite mais longa do ano acontece, no Hemisfério Norte, no final de dezembro.
A partir dessa noite, o sol vai ficando cada vez mais tempo no céu até atingir o auge, no Verão. É um tempo de saída da escuridão para a luz. É o renascimento do sol, da vida. É o começo do fim da hibernação na agricultura. É a renovação do período das culturas, a premonição de novas colheitas.
Era este, um motivo ideal e óbvio para grandes festas!
Na Mesopotâmia, esta celebração durava doze dias.
Na Grécia, aproveitava-se o solstício para celebrar Dionísio, o deus do vinho e da vida boa e no Egito recordava-se a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos.
Na China homenageava-se – e ainda o fazem hoje - o símbolo de Yin -Yang, que representa a harmonia da Natureza.
Os antecessores da Grã-Bretanha dançavam em Stonehenge – monumento que começaram a erguer cerca de 3100 a. C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
Em Roma, existia um reflexo de tudo isto adorando-se Mitra, o deus da Luz.
O culto de Mitra chegou à Europa quando Alexandre, o Grande, conquistou o Médio Oriente no sec. 4 a. C.
Mitra passa, então, a ter uma celebração só sua: o Festival do Sol Invicto que fechava uma semana de festejos de celebração a Saturno – a Saturnália. Além dos sacrifícios feitos ao deus, o povo, em suas casas felicitava-se, comia e trocava presentes.
A par de tudo isto aparecia e crescia no seio do Império uma nova religião – o Cristianismo.
As datas mais importantes para os seguidores de Jesus de Nazaré, de início, tinham apenas a ver com o martírio dele - não fazia sentido celebrar o nascimento de um santo ou um mártir já que só se tornava uma coisa ou outra, depois de morrer. Por isso, festejavam a Sexta Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). E isto claro, para além, ainda, do facto que ninguém sabia concretamente em que data Jesus tinha nascido.
Só que existia uma grande ansiedade! Os fiéis de Roma queriam arranjar algo para comemorar que fizesse frente às comemorações do solstício e , quando o historiador Sextus Julius apresentou o 25 de Dezembro (data de nascimento de Mitra) como data de nascimento de Cristo, os líderes cristãos aceitaram imediatamente a proposta.
A partir do séc. 4, o Festival do Sol Invicto torna-se assim, a comemoração do nascimento de Cristo e o cristianismo religião oficial do Império. Associado ao deus-Sol, Jesus transforma-se na Luz que traria a salvação para toda a humanidade.
Não sabemos ao certo como foram os primeiros Natais cristãos, mas é de conhecimento que a troca de presentes e refeições abundantes permaneceram.
Ao longo dos anos, sobretudo na Idade Média, aparecem contribuições para o festejo destes dias, sobretudo dos povos nórdicos : - a decoração colorida das casas e a árvore de Natal, além da ideia da existência de um ser sobrenatural que dá presentes às crianças.
2020-12-13
Concurso Nacional de Leitura - 2020-2021
Vamos dar início à Fase Escolar do CNL. Este ano, as obras selecionadas para o Concurso Nacional de Leitura dizem respeito a duas escritoras portuguesas.
Aos alunos do 3.º Ciclo e do Ensino Secundário, que vão participar nesta atividade, desejamos que usufruam de uma boa leitura!
2020-12-01
2020-11-25
24 novembro - Dia Nacional da Cultura Científica e Tecnológica
Para aproximar as escolas da cultura científica e tecnológica, a Ciência Viva apresentou uma proposta de atividades.
A proposta pretende:
- Fazer das salas de aula pequenos Centros Ciência;
- Disponibilizar 7 Programas educativos, onde a Geologia se cruza com a Biologia, com a Física, a Química ou até a História e Filosofia das Ciências.
Para tal acontecer, as escolas só precisam de COnVIDar 20/21.
Espreitem o COnVIDa20/21!
2020-11-20
Cecília Meireles - poemas
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo …
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Enquanto não têm foguetes
para ir à Lua
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.
Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.
Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos.
Sonhos da menina
A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha . . .
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
Dia Internacional dos Direitos das Crianças
20 de novembro - Dia Internacional dos Direitos das Crianças
Declaração Universal dos Direitos das Crianças
A Declaração dos Direitos da Criança foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a seguinte redação:
- Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade.
- Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica, do tráfico humano e do trabalho infantil.
- Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importando a sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
- Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade.
- Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
- Todas as crianças têm direito a alimentação, habitação, recreação e atendimento médico.
- As crianças portadoras de deficiências, físicas ou mentais, têm o direito à educação e aos cuidados especiais.
- Todas as crianças têm direito ao amor, à segurança e à compreensão dos pais e da sociedade.
- Todas as crianças têm direito à educação.
- Todas as crianças tem direito de não serem violadas verbalmente ou serem agredidas por pais, avós, parentes, ou mesmo a sociedade.
2020-11-18
Plataforma LER
« A Plataforma LER - Leitura e Escrita: Recursos, iniciada há três anos e desenvolvida pelo PNL2027 com o apoio financeiro e técnico-científico da Fundação Belmiro de Azevedo – EDULOG, tem o propósito de oferecer a todos os responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita, informação científica e recursos sobre esta tão importante área transversal a todo o saber.
Trata-se de disponibilizar, de forma sintética e sistematizada, o produto do trabalho realizado por uma equipa multidisciplinar de investigadores nas áreas da educação e da psicolinguística de modo a permitir compreender melhor a forma como as crianças aprendem a ler e a escrever e, assim, tomar decisões conscientes sobre as metodologias e abordagens pedagógicas mais eficazes.»
Clique na imagem para aceder à plataforma.
Aprender com a Biblioteca Escolar: atividades e recursos
O referencial "Aprender com a biblioteca escolar" é um instrumento determinante para a ação das bibliotecas escolares enquanto espaços educativos integradores de múltiplas literacias». Neste sítio são apresentadas sugestões de atividades no âmbito do referencial.
Biblioteca escolar digital
A Rede de Bibliotecas Escolares publicou este recurso interativo, em permanente atualização, no qual apresenta sugestões de trabalho, curadoria de conteúdos, instrumentos e tutoriais.
Reforça-se a ideia das bibliotecas escolares ao serviço do processo educativo nas suas escolas e comunidades educativas.
Para consultar este recurso, basta clicar na imagem disponível na barra lateral direita do nosso blogue.